quarta-feira, 10 de outubro de 2012
O mundo me chateia!
O mundo me chateia carregando tanto vazio nele. Sejam asas de licor arco-iris, sejam ancoras perdidas no azul, são transformações impacientes que me deitam abaixo e me transformam em menina desesperada. Forjada com uma condição permanentemente sacrilegia, o enigma do mundo me aborrece. Aqueles que por se dizem «humanos» me parecem mais zombies estupidamente irracionais; não são humanos, se são então eu não sei o que o conceito humano quer dizer, de facto. E eles vão transformando o mundo como querem, não como podem. Vão deixando um rasto sensivelmente cinzento pintando nele um futuro próximo ainda mais negro. E eu me vou rindo das minhas lágrimas desperdiçadas por eles, rezando para que parem com as fantasias dos seus olhos... não quero ver, não quero ver mais nada que seja deste mundo. E me vou indo embora, no doce terno cansaço... e aí percebo o quanto desperdicei com a gente e o mundo.
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olá, maria inês,
ResponderExcluirvocê já leu "cartas a um jovem poeta", de rilke?
se não, deixo a dica para você que gosta de boas leituras.
obrigada pela visita ao máquina lírica!
abraço!
muito obrigada por me seguir e pela ''dica''!!
ResponderExcluirbeijo :D